Conheça as principais atrações da Chapada Diamantina

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Um dos principais destinos de ecoturismo do Brasil, a Chapada Diamantina possui cachoeiras, rios, cânions e grutas que formam um cenário único. Localizada no estado da Bahia, a região é responsável por quase todas as nascentes do rio Bacias do Paraguaçu e do Rio de Contas.

Reduto de belezas naturais, a Chapada Diamantina abriga uma diversidade grande de fauna e flora. São mais de 50 tipos de orquídeas, bromélias e trepadeiras, além de espécies animais raras, como o tamanduá-bandeira, tatu-canastra, porco-espinho, gatos selvagens, capivaras e inúmeros tipos de pássaros e cobras.

O Parque Nacional da Chapada Diamantina, foi criado na década de 80 e hoje atua como órgão protetor de toda essa exuberância.

Onde Ficar:

A Chapada Diamantina possui seis localidades de apoio para os viajantes, a que possui melhor estrutura é a cidade de Lençois, mas o ideal é separar o tempo e ficar um pouco em cada lugar paa aproveitar de fato toda a região do parque.

Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Lençóis é uma linda cidade histórica com grande vocação turística e é considerada o portal para Chapada. Possui a maior infraestrutura da região, com aeroporto, inúmeras opções de hospedagem, alimentação e agências de turismo.

Foi em Mucugê que foram encontradas os primeiros diamantes da chapada em 1844, uma das atrações por mais estranho que pareça é o único cemitério no estilo bizantino no Brasil. Rodeada por montanhas e 52% do seu território cobertos pelo Parque Nacional a Chapada Diamantina, seu principal destaque é o Parque Municipal de Mucugê.

A pequena vila de Igatu possui sinais de sua história estampada em suas construções e no estilo de vida tranquilo dos moradores. O vilarejo possui diversas atrações, como as ruínas das casas de pedra construídas pelos garimpeiros e as trilhas que seguem para diversas atrações naturais, como o Vale do Pati.

A cidade de Andarai está bem ao centro do Parque Nacional e está próxima a diversos atrativos como o Poço Encantado, o Rio Marimbus e a Gruta da Paixão.

O município de Ibiocara, no sudoeste da Chapada Diamantina está localizado a 1.700 metros de altura e vem ganhando espaço no turismo regional. Sua principal atração é a cachoeira do Buracão, com cerca de 85 metros de altura e considerada o cartão postal da região.

Com clima esotérico o Vale do Capão está localizado no meio do Parque Chapada e é cercado por serras, considerado um santuário ecológico, a vila é realmente um lugar fascinante. No vale também é possível ter acesso as principais atrações da região, como a Cachoeira da Fumaça e a o Morrão.

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Foto: Andras Jancsik

Como chegar:

De avião
A maneira mais rápida para chegar a Chapada Diamantina é através do aeroporto Horácio de Matos, no município de Lençóis, que recebe voos regulares a partir de Salvador e está a 20km do centro da cidade, na BR-242.

De carro
Desde a capital baiana, siga pela BR-324 até Feira de Santana e depois pela BR-116 até a ponte sobre o rio Paraguaçu. O trecho seguinte é percorrido pela BR-242 até Lençóis.

De ônibus
Para quem deseja ir de ônibus através da capital do estado á três companhias que fazem o transporte de Salvador até a região e a viagem dura cerca de seis horas. De Salvador até Lençóis são 409 km.

Como circular:

Dentro de cada destino, dá para fazer tudo a pé. Para as trilhas, contrate guias credenciados nas agências ou nas associações de condutores de visitantes. Para ir de uma localidade a outra: a BA-142 (a partir da BR-242) liga Lençóis a Andaraí, Mucugê e Ibicoara (uma vicinal sai dela até Igatu). A BR-242 leva a Palmeiras e, de lá, uma estrada de terra chega ao Vale do Capão – quem está sem carro pode optar pelos traslados das agências. A circulação de ônibusé restrita: a Real Expresso

O que conhecer:

Cachoeira da Fumaça

Com seus 360 metros de altura a Cachoeira da Fumaça impressiona os viajantes por sua altura, considerada uma das maiores quedas d’água do país.

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Foto: Marcus Lutz

Cachoeira do Buracão

Considerada uma das mais belas da região a cachoeira está localizada em um cânion emoldurado por pedras folhadas, para ver seus 85 metros de altura o viajante precisa fazer uma trilha super agradável à margem do rio.

Foto: Divulgação

Morro do pai Inácio

O principal cartão postal da chapada possui 1.120 metros de altitude, de onde se tem uma vista deslumbrante de uma boa parte do parque.

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Foto: via Flickr – Vmestresantana

Gruta de Lapa Doce

Localizada no município de Iraquara na Chapada Diamantina, a Gruta da Lapa Doce faz parte de um complexo de cavernas calcáreas, diferenciando da maioria das cavernas da região por ser ampla, arejada e quase toda plana. Considerada a terceira maior do Brasil, a caverna possui 20 km mapeados, onde 850 m são abertos à visitação.

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Foto: Ana Patrícia Castro

Pratinha

Maravilhoso rio e gruta com águas incrivelmente cristalinas onde é possível fazer diversas atividades como flutuação, tirolesa, pedalinho e caiaque.

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Foto: Daniel9d Martins

Poço Azul

Já falamos do Poço Azul nessa outra matéria aqui. Achamos um dos melhores banhos da Chapada. O cenário impressiona: uma gruta com águas cristalinas, em que o azul vivo da água é resultado da luz do sol. É permitido nadar e realizar flutuação. O atrativo pertence ao município de Nova Redenção e para visitá-lo é necessário pagar taxa de entrada. O lugar possui restaurante, estacionamento e loja de artesanato.

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Foto: Daniel Arantes

Poço Encantado

As águas são tão cristalinas que não é possível perceber onde o meio aquático começa. Possui cerca de 60 metros de profundidade. Um dos passeios mais bonitos e exóticos que a região oferece.

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Foto: Daniel Arantes

Ribeirão do Meio

Está situado no leito do Rio Ribeirão, a 3,5 km de Lençóis, portanto, de fácil acesso para quem está na cidade. É um grande poço com um tobogã natural, ideal para nadar. O recomendável é realizar o passeio e aproveitar também a Cachoeira do Sossego, que fica bem próxima do local.

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Foto: Fabricio Marvel.

Rio Mucugezinho e Poço do Diabo

O Rio Mucugezinho forma diversos poços, sendo um dos destaques a cachoeira do Poço do Diabo, com 20 metros e o seu poço profundo, o local é ideal a prática tirolesa e rapel.

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Foto: Fabricio Marvel

Quando ir:

Nos meses de dezembro a fevereiro, as diárias costumam ser mais caras e as trilhas e cachoeiras ficam mais lotadas, em compensação é a época de cheia deixando as cachoeiras com um volume maior de água. Em junho é comemorado a festa de São João. No período entre novembro e janeiro pode chover bastante, enquanto de abril a setembro as águas dão trégua e as temperaturas não são tão extenuantes.

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